Sozinha transbordo, logo me basto.
- Luana Souza
- 14 de dez. de 2018
- 1 min de leitura
Com o catálogo em mãos recordo quantas vezes me juraram amor eterno. Deixo escapar um sorriso de pena, por aqueles que não fizeram isso acontecer. Ouvi mais de 100 vezes "eu te amo" e pouco mais de 80 "para sempre" e aqui estou eu, chegando em casa. Não encontrei o amor da minha vida na sala e então tentei procurá-lo pelo decorrer da casa e acabei encontrando ele no espelho do banheiro! Estava linda, um pouco cansada depois de um dia longo, mas seu olhar ainda estava radiante. Pensei: "Ufa! Que bom que você ainda está aí, lutando pelos seus sonhos. Você é incrível". Após o banho, deitei-me e com a cabeça sobre o travesseiro comecei a pensar: "Eu realmente estou feliz ou estou sem opções?" E pela primeira vez eu percebi que opções existiam, eram todas como eu sempre quis e a única coisa que eu queria naquele momento era dormir.
"Sozinha transbordo, logo me basto" sim é isso mesmo, descobri que não há amor maior que o próprio e que tudo de bom começa dele. "Livre me deito, feliz me levanto" tem sido assim desde que eu comecei a aceitar que eu era a única pessoa capaz de me fazer feliz.

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