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Tua

  • Foto do escritor: Luana Souza
    Luana Souza
  • 7 de jan. de 2019
  • 3 min de leitura

Estávamos ali deitados, eu e você, olho no olho, seu corpo sobre o meu como eu sempre quis. Entre nós dois apenas nossas peças de roupa e não mais a distância. Sua boca - macia- percorreu um pequeno trajeto, do meu pescoço ao meu ombro e eu só conseguia pensar em como era bom tê-lo ali, sobre mim, me causando tantas sensações. Minhas unhas fizeram um trajeto maior por suas costas, de baixo para cima, pressionadas mas não tanto, eu só queria te provocar mais um pouco e quando eu percebi estava tirando sua camiseta e você era como eu sempre quis. Minhas mãos percorreram seu abdômen, até o o botão da sua calça jeans e eu não mexi em nada mais - era só um autoconvite- você tirou minha blusa, e deu um sorriso de canto malicioso e e provocante ao perceber que eu já estava sem sutiã. Você me beijou com tanta amor e paciência que eu, impaciente, entrei em conflito - queria que demorasse o máximo ali, mas também queria ver o que restava - suas mãos seguras em minha cintura, me moveram como uma boneca naquela cama. Eu já estava de costas para você quando senti o primeiro tapa, não foi com força, você só estava me testando, e eu apenas dei uma risadinha sobre o ombro. Você se deitou sobre mim, e seu cheiro era tão gostoso o quanto sua mordida na minha orelha, ou gostoso como ouvir você me chamando de sua. Suas mãos ainda estavam inquietas, percorriam minhas curvas e a cada declive sentia a pressão de suas mãos, até que segurou as minhas e as prendeu com minha camiseta - o sinal foi dado, a luta começou e eu me rendi a você - você me pôs novamente cara a cara e agora, você estava apressado, tirou meu short jeans sem pensar duas vezes enquanto beijava minha barriga e me via retorcer de cócegas, você sorriu e foi lindo. Minha fio instigou você a ir mais devagar, acho que queria ver aquele momento acontecer nos mínimos detalhes, aos poucos tirou ela e me beijou, aquilo era uma covardia - poetas escrevem bem até mesmo com a boca?- pensei. Você é ótimo em preliminares, assim fica difícil de retribuir, mas retribuir como? eu ainda estava presa. Com as mãos atadas, ainda consegui desabotoar e descer o zíper de sua calça, e eu só pensava em como seria gostoso sentar em você. Acho que você viu a sede em meus olhos e me libertou, e eu não pensei duas vezes em te tirar de cima de mim e deitar-te naquela cama - era minha vez de lutar pelo equilíbrio daquele jogo- e devolvi-te os beijos que havia me dado, queria sentir todo o seu corpo e a provocação continuou: do pescoço à cintura foram beijos, chupões e até unhas. De quatro olhando para você desci sua calça, junto com sua cueca. Era minha vez de jogar, acho que te agradei bastante, você me tirou e eu estava gostando tanto... queria ir até o fim. Acho que o lance de aproveitar tudo era real mesmo, você enlouquecia quando eu te olhava e segurava mais forte meu cabelo quando eu era gulosa. Zeramos o jogo, lado a lado você me beijou e eu me senti a mulher mais sortuda desse mundo. Passei a perna sobre seu quadril - iniciamos de novo- você se encaixou em mim, e num movimento carinhoso, me virou e me deixou por baixo e a cada mordida no lábio você ia mais fundo, era inexplicável te sentir dentro de mim e você fez como fazia antes em minha vida, entrava e saia, sem ser sincronizado e era isso que trazia o gosto e me fazia esquecer do desgosto que seria te ver partir. Eu me virei e de repente eu não era mais tua, era só um sonho.

 
 
 

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